Diante de mim folhas em branco. A massa indefinida de pensamentos circunda meu ser e me retiram de uma órbita coerente e racional. Sinto-me perdido em meus pensamentos, como um náufrago solitário em alto-mar. Um sopro frio arregala-me os olhos, e atinge minha espinha, sinto um leve desespero. Onde fixar meus olhos? Qual a primeira palavra? Onde é o começo? Haverá final? Simplesmente não sei...
Ideias em trânsito. Elas vem e vão, escapam por entre meus finos dedos. Não consigo pesca-las no ar. Todas se esvaem, se desmancham como neblina ao amanhecer.
Meus pés anseiam pelo chão. Chão frio, úmido como terra depois da chuva. Preciso pisar e caminhar e sentir cada ferimento e experimentar cada nova alegria. Aqui perdido em meus devaneios e elucubrações silenciosas de uma mente inquieta, não controlo os dias, as horas, os minutos e segundos desta existência que escorrem para sempre.
Deus! Deus! Sussurra minh'alma neste silêncio ensurdecedor... Nada se conclui tudo é sempre incompleto, imperfeito, indeciso...
Procuro razões, encontro apenas desordem...
Ideias em trânsito. Elas vem e vão, escapam por entre meus finos dedos. Não consigo pesca-las no ar. Todas se esvaem, se desmancham como neblina ao amanhecer.
Meus pés anseiam pelo chão. Chão frio, úmido como terra depois da chuva. Preciso pisar e caminhar e sentir cada ferimento e experimentar cada nova alegria. Aqui perdido em meus devaneios e elucubrações silenciosas de uma mente inquieta, não controlo os dias, as horas, os minutos e segundos desta existência que escorrem para sempre.
Deus! Deus! Sussurra minh'alma neste silêncio ensurdecedor... Nada se conclui tudo é sempre incompleto, imperfeito, indeciso...
Procuro razões, encontro apenas desordem...
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