segunda-feira, 13 de julho de 2009

Um pouco Doug Funnie

Durante muitas tardes de minha infância assisti a esse maravilhoso desenho e que hoje, mais maduro, sou capaz de perceber a grandiosidade de seu significado na minha vida. A timidez e o medo de enfrentar desafios superados por uma imaginação criativa e até sonhadora. Afinal quantas vezes quis ser o homem codorna e enfrentar todos os meu inimigos apenas com a força da minha inteligência?! Doug Funnie e seu fiel amigo Skeeter e seu cãozinho Costelinha viveram muitas aventuras e me ensinaram o grande valor da amizade. Quantos sorrisos estas tardes me provocaram numa época em que a vida era tão fácil e sem compromissos. Hoje essas histórias me fazem ter saudades de um tempo que se foi sem chance de voltar. A vida é como um gás, um sopro que se esvai no tempo e nada mais. A pequena Bluffington onde tudo acontecia se refaz em minha memória. Doug e a sua amada Patty Mayonnaise. Como eu torcia para que ficassem juntos! Todo o carinho e dedicação do garoto de Bluffington talvez merecessem uma chance. Como torço para que eu possa convecê-la hoje. Doug me ensinou que o amor é algo puro e que se refaz a cada nova chance que a vida proporciona. Queria ser sempre o seu super-herói e estar por perto quando algo desse errado para te proteger. As páginas de seu diário me inspiram ainda hoje quando escrevo. Quantas são as histórias que tenho guardadas na memória que dão significado à minha vida e por isso sempre procuro ter por perto uma caneta e algumas folhas para escrevê-las.

A vida tão ligeira
Tantas coisas me levou
Lembranças e histórias
De um tempo que passou

Ainda que tempo
Como vento a levar
leve Tudo o que encontre
Guardarei no pensamento
Protegido contra o vento
A memória e o desejo
De outra vez te encontrar

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