Muitos esperam de nós grandes coisas, e quase nunca vêem que ainda somos crianças. Os nossos sonhos e medos são sufocados e a limpidez e inocência de nossos corações são desprezados. Todos nós deveríamos voltar a ser crianças para redescobrirmos o valor e a alegria das pequenas coisas. A vida é tão ligeira e quase não percebemos as horas, os dias e os anos passarem. A vida certamente não é um conto de fadas e nem deveria ser. Apenas precisamos aprender a olhar diferente e escolher diferente. O passado é uma herança muito valiosa mas também não podemos deixar de tirar nossos olhos das histórias que viveremos no futuro. Se não temos uma história então quem somos? Há muita coisa que eu gostaria de mudar mas que já não posso. Talvez seja melhor que as coisas sejam assim, pois valoriza o poder de cada pequena escolha. São elas que nos constroem ou podem nos destruir completamente e no fim o que nos resta é recomeçar.
Nada é para sempre neste mundo de felicidades momentâneas. Tudo deixará de existir um dia, e nos pareceria tão triste se tudo de uma vez acabasse sem que pudéssemos sequer gozar de um tempo de plena alegria, já que nesta terra há dias bons e quase sempre dias ruins.
Tão ligeiro é o tempo
A vida segue seu compasso
E como areia junto ao vento
Que me leva o pensamento
Pouco a pouco me desfaço
A areia vai para longe
Segue no vento seu compasso
Eu aqui não obstante
Quando finda cada dia
Da minha poeira ao chão caída
Grão em grão me refaço
Tão ligeiro é o tempo
A vida segue seu compasso
E como areia junto ao vento
Que me leva o pensamento
Pouco a pouco me desfaço
A areia vai para longe
Segue no vento seu compasso
Eu aqui não obstante
Quando finda cada dia
Da minha poeira ao chão caída
Grão em grão me refaço
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